O que é Neurociência e como funciona?

A neurociência é um campo de estudo fascinante que tem despertado cada vez mais interesse nos últimos anos. Com avanços científicos surpreendentes, esta área tem contribuído para uma melhor compreensão do cérebro humano e as suas funções. Além disso, as aplicações práticas da neurociência têm ajudado a melhorar a saúde mental e a qualidade de vida das pessoas.

Neste artigo, exploraremos o que é e como funciona a neurociência, bem como as descobertas mais recentes e suas implicações na vida quotidiana.

O Fascinante Campo da Neurociência: O Que é e Como Funciona?

A neurociência é um campo fascinante que estuda o sistema nervoso e o seu funcionamento. Investiga desde os processos mais básicos, como a transmissão de sinais elétricos entre neurónios, até as funções mais complexas do cérebro, como a memória e a tomada de decisões. A neurociência é uma área interdisciplinar que envolve diversas disciplinas, como a biologia, a psicologia e a medicina. Faz uso de técnicas avançadas de imagem cerebral, tais como a ressonância magnética funcional e a eletroencefalografia, para compreender como o funcionamento do cérebro em situações normais e patológicas. Tal é fundamental para o desenvolvimento de novas terapias para doenças neurológicas e mentais, bem como para melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Os Avanços Científicos na Neurociência: Descobertas Surpreendentes

Os avanços científicos na neurociência têm revelado descobertas surpreendentes que têm revolucionado a nossa compreensão do cérebro e do sistema nervoso. Investigadores têm explorado técnicas de imagem cerebral, como a ressonância magnética funcional, que permitem mapear a atividade cerebral em tempo real. Tal tem possibilitado uma compreensão mais profunda dos processos cognitivos, emocionais e sensoriais. Além disso, estudos recentes mostram que o cérebro é mais plástico do que se pensava anteriormente, ou seja, ele pode adaptar e mudar ao longo da vida. Esta descoberta tem implicações importantes para o desenvolvimento de terapias e tratamentos inovadores para distúrbios neurológicos e transtornos mentais. 

Aplicações Práticas da Neurociência: Melhoria da Saúde Mental e da Qualidade de Vida

A neurociência tem sido aplicada em diversas áreas, inclusive na saúde mental e na qualidade de vida das pessoas. Com o avanço dos estudos, os profissionais da área têm desenvolvido novas terapias e tratamentos que ajudam a melhorar o bem-estar emocional dos pacientes. Uma das técnicas mais utilizadas é a estimulação magnética transcraniana, que consiste na aplicação de estímulos magnéticos no cérebro para estimular ou inibir determinadas áreas responsáveis por emoções negativas. Além disso, a neurociência tem contribuído para o desenvolvimento de medicamentos mais eficazes para o tratamento de doenças mentais, como a depressão e a ansiedade. Outra aplicação prática da neurociência é na melhoria da qualidade de vida de pessoas com deficiências físicas, com o uso de próteses controladas pelo pensamento e tecnologias que auxiliam na comunicação.

A neurociência é um campo em constante evolução, que permite-nos compreender melhor o funcionamento do cérebro e as suas aplicações na saúde mental e qualidade de vida. Com os avanços científicos, novas descobertas serão feitas, abrindo caminho para um futuro promissor.

Mas será que estamos preparados para lidar com as implicações éticas dessas descobertas? É uma questão que merece reflexão e debate.

 

Critérios de Diagnóstico da Fibromialgia em Portugal

Critérios de Diagnóstico da Fibromialgia

Norma nº 017/2016 (DGS)

Abordagem Diagnóstica da Fibromialgia

 

O diagnóstico de fibromialgia deve ser estabelecido com base em parâmetros clínicos, nomeadamente na presença de dor crónica generalizada, fadiga, distúrbio do sono, disfunção cognitiva e distúrbio do humor.

  1. O diagnóstico da fibromialgia deve ser confirmado por (Nível de Evidência 5, Grau de Recomendação D):

a) Presença de sintomas como fadiga, acordar cansado, dor generalizada e alterações cognitivas, durante um período superior ou igual a 3 meses;

b) Resultado superior ou igual a 13 pontos do instrumento de diagnóstico da fibromialgia, obtido através dos seguintes parâmetros (Figura 2):

  • Índice de dor generalizada (widespread pain índex) ≥ 7 e com pontuação da gravidade dos sintomas (symptom severity score) ≥ 5, ou
  • Índice de dor generalizada (widespread pain Índex) ≥ 3 e ≤ 6, com pontuação da gravidade dos sintomas (symptom severity score) ≥ 9 e com presença de dor abdominal e/ou com depressão e/ou cefaleia, nos últimos 6 meses.

2. As pessoas com outras condições patológicas, que explicam inteiramente a sintomatologia descrita no número anterior, não devem ser diagnosticados com fibromialgia (Nível de Evidência 5, Grau de Recomendação D).

3. Para o diagnóstico diferencial devem ser prescritos os seguintes meios complementares de diagnóstico (Nível de Evidência 5, Grau de Recomendação D):

  • Hemograma completo;
  • Velocidade de sedimentação (VS);
  • Doseamento de Proteína C reativa (PCR);
  • Hormona estimulante da tiroide (Thyroid-Stimulating Hormone – TSH);
  • Creatinina fosfoquinase (CPK);
  • Cálcio sérico.

4. No âmbito do diagnóstico diferencial e/ou avaliação complementar, a prescrição de outros meios complementares de diagnóstico, para além dos indicados nos termos do ponto 3 da presente Norma, deve ser devidamente fundamentada no processo clínico, de acordo com a avaliação clínica da pessoa (Nível de Evidência 5, Grau de Recomendação D).

5. Confirmado o diagnóstico de fibromialgia e antes do início da abordagem terapêutica, deve ser efetuada a avaliação inicial, através do Questionário de Impacte da Fibromialgia Revisto (FIQR), versão portuguesa para monitorização e controlo, referente à autoavaliação dos últimos sete dias (Anexo II e Anexo III) (Nível de Evidência 1, Grau de Recomendação A).

6. A pessoa e/ou o representante legal devem ser informados e esclarecidos da situação clínica, dos critérios de dagnóstico e da importância da avaliação inicial do impacte da fibromialgia.

7. A presente Norma revoga a Circular Informativa N.º 45/DGCG.

8. Qualquer exceção à Norma é fundamentada clinicamente, com registo no processo clínico

Figura 1. Algoritmo clínico

 Os critérios no exame físico na demonstração de locais ou pontos específicos mais sensíveis ou dolorosos seguem os critérios da American College of Reumatology (ACR), nomeadamente 18 pontos hipersensíveis (ver figura).

  • Base do pescoço
  • Fixação da segunda costela a baixo da clavícula
  • Fossa antecubital
  • Região medial dos joelhos
  • Crista occipital
  • trapézio superior
  • omoplata
  • região glútea superior
  • Cabeça do fémur ou região superior, lateral posterior da coxa

 

Figura 2. Pontos hipersensíveis na fibromialgia

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O que á Homotoxicologia (Medicina Anti-Homotóxica)?

O que é a Homotoxicologia (Medicina Anti-Homotóxica)?

A homotoxicologia, desenvolvida pelo médico alemão Hans-Heinrich Reckeweg, é um conceito científico subjacente à medicina anti-homotóxica. É uma forma diferente de abordar o paciente e sua doença.

Na medicina convencional o conceito de “terreno do paciente” é desconhecido, e portanto, com frequência trata-se o paciente unicamente pelos sintomas que apresenta.

Muitos aspetos da medicina anti-homotóxica são diferentes da medicina convencional. Embora com frequência utiliza-se a mesma terminologia, no entanto, referem-se a temas diferentes.

Portanto, é importante compreender bem o que significam saúde e doença em homotoxicologia.

Na homotoxicologia, as causas da doença são vistas como homotoxinas.

O Dr. Hans-Heinrich Reckeweg foi o “pai” da homotoxicologia, desenvolveu estudos, pesquisas e  publicações, convertendo a homotoxicologia  numa
abordagem holística da medicina. 

Esta abordagem proporcionou a presença, com o uso diário de medicamentos anti-homotóxicos, em mais de 70 países em todo o mundo.

Atualmente, há especialistas em homotoxicologia em diversos países, investigando este campo do conhecimento e têm feito da homotoxicologia uma abordagem adequada na medicina moderna.

A convicção do Dr. Reckeweg levou muitos médicos a tratar os seus pacientes de uma maneira diferente. Mesmo após mais de 20 anos depois da sua morte, a homotoxicologia é um conceito muito apreciado na medicina complementar e cada vez mais transformando-se numa “revelação” no âmbito da medicina convencional. Desta forma, o Dr. Reckeweg conseguiu realizar seu sonho com êxito: construir uma ponte entre a medicina convencional e a medicina complementar.

Na medicina convencional o conceito de “terreno do paciente” é desconhecido, e
portanto, com frequência parece que trata-se o paciente unicamente pelos sintomas que apresenta.

Muitos aspectos da medicina anti-homotóxica são diferentes da medicina
convencional. Embora com frequência utilize-se a mesma terminologia, referem-se a temas diferentes. Portanto, é importante compreender bem o que significam saúde e doença em homotoxicologia.
Na homotoxicologia, as causas da doença são vistas como homotoxinas.

O que é a homotoxicologia e de que forma se diferencia da abordagem médica convencional do paciente e sua doença?

O termo Homotoxicologia é formado por três palavras:

  • “homo” que significa ser humano;
  • “tóxico” que provém de toxina ou veneno;
  • “logia” que provém do grego “logos”, que significa estudo.

Em resumo, podemos descrever a homotoxicologia como o estudo da influência das substâncias tóxicas sobre os seres humanos.

Técnica de Respiração para Aliviar Ansiedade

Uma técnica de respiração para aliviar a ansiedade ou a angústia é a respiração regressiva que consiste na respiração diafragmática com contagem decrescente.

No vídeo é apresentada como se realiza com contagem de 5 para 1, adaptado para crianças. Para um adulto, poderá ser, por exemplo, 40 para 1.

Ansiedade

Ansiedade

O que é a ansiedade?

É provável que se pedirmos a duas pessoas que sofrem de ansiedade que a descrevam, elas refiram quadros diferentes.

Uma pode recear falar em público enquanto outra fica com intenso medo só pensar em entrar num avião.

Outra experimenta episódios imprevisíveis de pânico, com falta de ar, suores e dores no peito.

O facto é que não é um problema simples, uma vez que inclui um espectro de perturbações relacionadas incluindo ataques de pânico, fobias, atitudes obsessivo-compulsivas, stress pós-traumático, ansiedade generaliza, ansiedade devida a um problema médico e ansiedade induzida.

O desequilibro da química cérebro está subjacente a muitos problemas diferentes de ansiedade, o que ajuda a explicar por que razão mais de metade de quem sofre de um problema de ansiedade também sofre de outro. No entanto, cada problema de ansiedade tem o seu próprio conjunto de sintomas embora também apresentem sintomas em comum.

Sintomas vulgares

Os seguintes sintomas são característicos de todos os problemas de ansiedade:

  • Sentimentos irracionais de medo, susto ou perigo;
  • Tensão
  • Preocupação
  • Sintomas físicos como agitação, tremores, arrepios de frio, enjoos, ondas de calor, tonturas, falta de ar ou vontade frequente de urinar.

 

Tipos de Ansiedade

São apresentados diferentes tipos de ansiedade e os principais sintomas:

Ataque de pânico

Uma onda de repentina de intensa apreensão, medo, terror, com sintomas físicos como falta de ar, palpitações e dores no peito.

Estado de pânico

Ataques recorrentes de pânico que surgem de repente e sem aviso, causando preocupação consistente. Os ataques costumam ocorrer sem razão aparente.

Fobia específica

Ansiedade substancial provocada pela exposição objetos ou situações particularmente temidas.

Fobia social

Ansiedade substancial provocada por certas situações sociais o desempenho diante de um grupo.

Perturbação obsessivo-compulsiva

Pensamentos perturbadores recorrentes e comportamentos repetitivos incontroláveis que pretendem reduzir a ansiedade provocadas por esses pensamentos. Os sintomas duram mais de 1 hora por dia e provocam uma perturbação significativa ou interferem com o funcionamento normal.

Stress pós-traumático

Pensamentos perturbadores, raiva e outros sintomas de ansiedade que ocorrem durante mais de 1 mês após uma grave experiência traumática ou ameaçadora para a vida.

Stress agudo

Sintomas de ansiedade que duram até um mês após uma experiência traumática.

Ansiedade generalizada

Ansiedade excessiva e preocupação por causa de uma série de acontecimentos na maioria dos dias, durante pelo menos 6 meses. Podem ocorrer sintomas físicos como tensão muscular, aumento da pulsação e tonturas.

Ansiedade provocada por um problema médico

Ansiedade pronunciada, ataques de pânico, obsessões ou compulsões provocadas por um problema de saúde.

Ansiedade induzida por substâncias

Ansiedade pronunciada ataques de pânico, obsessões ou compulsões provocadas por um medicamento, abuso de drogas ou exposição a uma toxina.

As pessoas com problemas de ansiedade têm preocupação e medo em situações com relativamente inofensivas. São hipersensíveis à possibilidade de perigo, mas a sua extrema vigilância não serve qualquer finalidade.

É possível viver com uma ansiedade ligeira. Mas quando esta se toma suficientemente grave a ponto de interferir com a vida diária o tratamento em geral a única forma de controlar a perturbação. As opções de tratamento incluem medicação, psicoterapia e terapias naturais.

Ligações à depressão

Cerca de 20& a 30% das pessoas com problemas de ansiedade também sofrem de depressão. Algumas sofrem de ambas ao mesmo tempo, embora outras sofram primeiro de uma de que recuperam para depois desenvolverem a outra. A ansiedade pode também ser um sintoma de perturbações depressivas e a depressão, um sintoma de perturbações de ansiedade.

As duas estão muito intimamente relacionadas, uma vez que o mesmo tipo de alterações nos neurotransmissores (mensageiros químicos) que promovem a depressão, podem também desencadear a ansiedade.

Dada a semelhança nas duas situações, muitas vezes, são prescritos medicamentos usados para tratar a ansiedade que são antidepressivos.

Causas possíveis da ansiedade

A ansiedade pode surgir de um evento traumático ou de sobrecarga de stress. No entanto, nem todas as pessoas que viveram uma tragédia ou alguma ocorrência terrível, desenvolvem ansiedade e nem todas as que desenvolvem ansiedade passam por estes acontecimentos.

Marcas genéticas

As pessoas cujos pais ou irmãos sofreram de ansiedade estão em maior risco. Os investigadores têm estudado a constituição genética na esperança de descobrirem características em comum, no entanto, não foi descoberto nenhum “gene de ansiedade”, possivelmente muitos genes atuarão em conjunto para induzir o problema.

Cérebro

Através de técnicas de imagiologia cerebral tais como para tomografia de emissão de positrões (PET) e ressonância magnética têm permitido aos cientistas observar a atividade cerebral durante a ocorrência de uma crise de ansiedade. estas imagens ajudaram a identificar as estruturas e circuitos que estão ativos quando ocorre uma crise de ansiedade:

Amígdala – pequena estrutura no interior do cérebro que coordena a resposta do cérebro ao medo. A amígdala faz parte do sistema límbico um complexo grupo de estruturas associadas às emoções.

A amígdala armazena recordações de experiências assustadoras ou outras de carácter emocional. Em pessoas com problemas de ansiedade a amígdala pode ser tão sensível que reagem em excesso em situações que não são ameaçadoras.

Hipocampo – estrutura cerebral do sistema límbico que desempenha um papel central no processamento das emoções e recordações a longo prazo.  A pesquisa descobriu que o hipocampo é mais pequeno que o normal em algumas pessoas com stress pós-traumático.

É também mais pequeno em algumas mulheres que sofreram abusos em criança. Não é claro se a resposta ao trauma torna o hipocampo mais pequeno ou se ele já era pequeno em certos indivíduos e o seu tamanho os predispõe a problemas de ansiedade.

Cerúleo ou locus cœruleus zona do sistema cerebral que ajuda a decidir a que estímulos cerebrais vale a pena prestar atenção. Formada por um aglomerado de neurónios (células nervosas) capazes de sintetizar e produzir quantidades significativas de catecolaminas endógenas em especial a noradrenalina, atua também na epinefrina (adrenalina) que causa efeito relacionado ao stress físico ou mental e aumenta o batimento cardíaco.

Comunicação celular cerebral

A comunicação no interior e entre os neurónios é veiculada por uma combinação de sinais elétricos e químicos.  Quando uma célula nervosa é ativada passa um sinal elétrico que liberta neurotransmissores que pode ativar ou inibir um segundo neurónio. Se o sinal ativa ou excita a mensagem continua a passar ao longo do percurso neural. Se inibidor o sinal é suprimido.

Em níveis otimizados os neurotransmissores do sistema nervoso central permitem às pessoas sentir, aprender, mover-se – em geral funcionar adequadamente. Mas estes sistemas complexos, por vezes, avariam.  A resposta à sua distribuição pode tornar-se excessiva ou inadequada.

Qualquer falha no sistema afeta significativamente a ansiedade e boa disposição.

Os seguintes neurotransmissores são conhecidos pelo importante papel que desempenha na ansiedade:

  • Ácido gama-aminobutírico (GABA) – um aminoácido conhecido como neurotransmissor inibidor que pode impedir a atividade de outros neurotransmissores, podendo ajudar a diminuir a ansiedade.
  • Serotonina – ajuda a regular o temperamento, o sono, o apetite e inibe a dor. Crê-se que pessoas com ansiedade têm baixos níveis de serotonina no cérebro. Baixos níveis de serotonina estão também ligados à depressão.
  • Noradrenalina – contrai os vasos sanguíneos e aumenta a pressão arterial, desempenham um papel importante na sensibilização, no condicionamento do medo e na reação ao stress. Em excesso pode desencadear ansiedade. Muitos neurónios que libertam noradrenalina estão situados no cerúleo.
  • Dopamina – talvez mais conhecida por ser essencial ao movimento. Quando não está disponível em quantidades suficientes leva à dificuldade de movimentos característica da doença de Parkinson. Também pode influenciar a motivação e a recompensa embora haja poucas provas da relação entre a dopamina e a ansiedade, algumas pesquisas sugerem uma ligação à fobia social.

Hormonas e o eixo HPA

Embora os neurotransmissores ajudem a transmitir sinais ao longo os nervos outros químicos chamados hormonas transportam mensagens para os órgãos ou lutos de células espalhadas pelo corpo desequilíbrios de certas hormonas aumentam o risco de ansiedade induzem sintomas de ansiedade.

Estas hormonas circulam num percurso chamado eixo hipotálamo-hipófise supra-renais (HPA) que influencia o temperamento.

Pesquisas sugerem que ter o eixo h PA em atividade persistente pode estabelecer as condições tanto para a pressão como para ansiedade.

No hipotálamo é uma parte do cérebro por cima do tronco cerebral a hipófise situou-se por baixo do cérebro e as glândulas supra-renais localiza-se por cima dos rins juntos estes corpos governam imensidão de atividades laborais do corpo e desempenha um papel importante na ansiedade.

O hipotálamo segrega o fator de libertação de corticotrofina (CRF) e estudos sugerem que o excesso de CRF, estará ligado a pessoas com perturbações de ansiedade.

Experiência da vida

Um evento traumático em geral desencadeia episódios de stress agudo, stress pós-traumático e fobias específicas. Os dois tipos de stress começam em geral poucos dias depois de uma experiência assustadora. Embora as fobias possam não se desenvolver logo após um evento traumático, costumam ter a sua origem num deles.

Os traumas parecem alterar o cérebro de uma forma que o torna mais suscetível à ansiedade.

Personalidade

Alguns traços de personalidade como a timidez são herdados. A timidez é uma característica conhecida como sensibilidade à ansiedade e as pessoas tímidas têm maior risco de desenvolver certos problemas de ansiedade.

A personalidade esquiva, que é um distúrbio de personalidade, também parece ser um fator de risco. Os que sofrem desta perturbação de personalidade veem o mundo de modo diferente e são em geral inflexíveis e enfrentam o mundo de uma maneira contraprodutiva. Quem apresente uma personalidade esquiva é hesitante, tenso, receoso, autodepreciativo e extremamente sensível à rejeição social.

AGENDE A SUA TERAPIA

    4 Terapias Naturais para aliviar a ansiedade e o stress

    4 Terapias naturais para aliviar a ansiedade e o stress

    Qual será a técnica mais correta para si?

    A prática regular de técnicas que provocam o relaxamento funcionam como um poço de calma em que podemos mergulhar sempre que a necessidade surgir.

    De entre as técnicas que irei mencionar, umas serão especialmente benéficas numa determinada circunstância, mas talvez não sejam adequadas noutras.

    1.    Foco na respiração

    O que é?

    Concentrar-se na respiração lenta e profunda e aos poucos libertar a mente de pensamentos e sensações intrusivas.

    É especialmente benéfico

    Para quem sofre de perturbações alimentares ou tende a sofrer do estômago pode ajudar a concentrar-se no corpo de formas mais saudáveis.

     

    Pode não ser adequado

    Se tem problemas de saúde que dificultem a respiração, como dificuldades respiratórias ou arritmias.

     

    2.    Relaxamento muscular progressivo

     

    O que é?

    Contrair e relaxar todos os músculos do corpo da cabeça aos pés, numa sequência progressiva.


    É especialmente benéfico

    Nos momentos em que a sua mente está inquieta.

    Se tem problemas em libertar a tensão.

    Pode não ser adequado

    Se tem um problema alimentar ou sofreu cirurgia recente de afete a sua imagem corporal.

    Se tem um problema que torna desagradável contrair o corpo.

     

    3.    Meditação consciente

     

    O que é?

    Respirar profundamente permanecendo no momento presente, concentrando-se em pensamentos e sensações que surgem durante a sessão de meditação.

     

    É especialmente benéfico

    Se os pensamentos o atropelam e dificultam outras formas de meditação.

     

    Pode não ser adequado

    Se considera difícil comprometer-se com os 30 a 45 minutos sugeridos para o efeito.

     

    4.    Visualização

     

    O que é?

    Usar imagens mentais agradáveis que ajudam a relaxar e a concentrar-se.

     

    É especialmente benéfico

    Quando quiser reforçar uma visão positiva de si próprio ou um alvo que pretenda atingir.

     

    Pode não ser adequado

    Em momentos em que os pensamentos intrusivos dificultam a visualização.

    Stress

    Stress

    O que é stress?

    O stress pode definir-se mais amplamente como uma reação física automática a qualquer estímulo que exija ajuste à mudança. Seja um inesperado acidente de viação, uma discussão acalorada ou as dores de uma artrite reumatóide.

    Cada ameaça real ou detetada, desencadeia no organismo humano uma cascata de hormonas de stress que produzem mudanças fisiológicas bem organizadas.

    Exemplos das reações fisiológicas ao stress são o aumento da frequência cardíaca, aumento da tensão muscular, a respiração acelerada e a transpiração.

     

    Resposta fisiológica ao stress

     

    O stress começa com um sinal no hipotálamo que é uma rede de nervos ligados ao resto do corpo através do sistema nervoso autónomo que rege as funções involuntárias do corpo tais como a respiração, a pressão arterial, o ritmo cardíaco, a dilatação ou contração dos vasos e as pequenas condutas de ar dos pulmões chamadas bronquíolos.

    Divide-se em sistema nervoso simpático que percorre o corpo em resposta a perigos detetados e em sistema nervoso parassimpático que acalma o corpo depois do perigo de ter passado.

    Quando hipotálamo processa certas informações através de um acontecimento que desencadeia stress, envia um mensageiro químico chamado fator de libertação de corticotrofina (CRP) até a hipófise. As células na hipófise são estimuladas enviando o seu próprio mensageiro químico, a hormona adrenocorticotrófica (ACTH) para as glândulas suprarrenais que injetam cortisona na corrente sanguínea.

    Doses de adrenalina e noradrenalina são também libertadas pelas glândulas suprarrenais por todo o corpo pelo sistema nervoso simpático.

    A estas hormonas chamam-se as hormonas do stress que correm pela corrente sanguínea para diferentes partes do corpo preparando-o para lutar ou fugir. A respiração acelera na medida em que o corpo recebe oxigénio extra. Os sentidos ficam aguçados, como a visão e audição tornando um individuo mais atento.

    Estas respostas são úteis no caso de se enfrentar um desafio ou um perigo em que forças extra são necessárias como, por exemplo, fugir de um fogo, terramoto ou outro qualquer tipo de ameaça.

     

    Ultrapassar o stress: lidar com a ansiedade e a depressão

     

    Por norma o desenvolvimento de stress deriva ou provoca ansiedade e depressão. Serão necessárias estratégias para produzir algum alívio, no entanto, há ocasiões em que é necessário consultar um psiquiatra ou um psicólogo.

    É necessária opinião profissional se a ansiedade é suficiente profunda que interfira com a vida diária:

    • Extrema preocupação ou medo na maior parte do tempo ou repetidos sentimentos de pânico;
    • Sentimentos irracionais de medo, susto ou perigo;
    • Frequentes doentes sintomas físicos – agitação, tremores, arrepios de frio ou a sensação de calor, tonturas, falta de ar ou vontade frequente de urinar – na ausência de uma ameaça racional;
    • Pensamentos recorrentes de infidelidade e comportamentos repetitivos descontrolados destinados a reduzir a ansiedade provocada por esses pensamentos;

     

    De igual modo é importante opinião profissional se apresentar os seguintes sintomas de depressão:

     

    • Sentimentos prolongados de tristeza ou irritabilidade;
    • Perda de interesse em atividades que dantes apreciava;
    • Dormir ou comer de uma forma mais ou menos marcada do que o que é habitual;
    • Sentimentos de culpa de indignidade ou de impotência sentimentos de ansiedade incapacidade de se manter parado;
    • Dificuldades de concentração e na tomada de decisões;
    • Pensamentos recorrentes de morte ao suicídio são sintomas de depressão que merecem uma atenção profissional imediata.

     

     

    Reações negativas ao stress

     

    Cada pessoa terá a sua forma pessoal de lidar com momentos de stress. algumas dessas formas são provavelmente saudáveis como contactar um amigo preparar um jantar agradável deitar-se mais cedo do que habitual.

    Outras formas não ser tão benignas. Com demasiada frequência as pessoas automedicam-se adotam outros comportamentos não saudáveis numa tentativa de aliviar a pressão que sente e, por vezes, adotam uma série de comportamentos que são um alerta do mal-estar:

    • Ficar horas infindáveis diante da televisão;
    • Comer em excesso ou aumentar de peso;
    • Afastar-se dos amigos ou, inversamente, adotar uma vida social intensa para evitar enfrentar os próprios problemas;
    • Deixar de comer, perder peso ou dormir em demasia;
    • Começar a beber álcool em excesso;
    • Descarregar a tensão sobre outros;
    • Começar a fumar ou fumar mais do que o habitual;
    • Tomar medicamentos ou drogas que prometem alguma forma de alívio;
    • Tomar drogas perigosas ou ilegais.

     

    Sinais de alerta de stress

     

    De seguida são mencionados alguns sinais de alerta de stress sendo divididos em sintomas físicos, comportamentais, emocionais e cognitivos.

     

    Sintomas físicos

    • Músculos contraídos ou tensos em especial no pescoço e ombros
    • Dores nas costas
    • Cefaleias
    • Problemas com o sono
    • Cansaço
    • Ritmo cardíaco acelerado

     

    Sintomas comportamentais

    • Ranger de dentes
    • Dificuldades em cumprir responsabilidades laborais
    • Excessiva atitude crítica
    • Agitação
    • Alimentação desequilibrada

     

    Sintomas emocionais

    • Choro
    • Sensação dominante de tensão
    • Irritabilidade
    • Dificuldades em descontrair

     

    Sintomas cognitivos

    • Pensamentos de ansiedade
    • Medo por antecipação
    • Preocupação constante
    • Deficiente poder de concentração