6 Exercícios para a Fibromialgia

6 Exercícios para a Fibromialgia

São apresentados 6 exercícios de alongamentos para a fibromialgia que podem ser um  complemento no seu tratamento. O exercício físico em geral e, neste caso, os alongamentos ajudam na diminuição da dor musculoesquelética, mas também, na melhoria da disposição e bem estar em geral. 

Porque a  fibromialgia é uma doença que apresenta dor e um determinado grau de  incapacidade física, é necessário adoptar medidas não farmacológicas que aumentem o tónus muscular e estimulem a lubrificação das articulações.

Os exercícios através alongamentos apresentam os benefícios:

  • Aumentam a flexibilidade;
  • Aumentam a extensão dos movimentos;
  • Rompem as microaderências, evitando a fibrose;
  • Evitam lesões comuns, como tensões musculares, torções, tendinites, desconforto nas articulações, etc…
  • Adjuvantes na recuperação da fasceíte*, síndrome do túnel carpo, flatulência, insónia, menstruação, ciática, stress, dor de cabeça, dor nas costas, tendinite, etc….
  • Reduzem a tensão muscular e relaxam o corpo;
  • Melhoram a coordenação de movimentos;
  • Melhoram e agilizam a circulação e a oxigenação dos músculos e a sua recuperação;
  • Drenam as toxinas por melhorar a oxigenação das fibras musculares;
  • Previnem o enrijecimento muscular após o exercício físico;
  • Produzem sensação agradável física e psicológica.

De seguida, é apresentado um vídeo demonstrativo de como realizar os alongamentos.

Se é doente com fibromialgia, faça os exercícios lentamente e ao seu ritmo. Espero que lhe seja útil!

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Fibromialgia, o que é? Sintomas, causas e critérios de diagnóstico

O que é a fibromialgia?

É fibromialgia é um distúrbio caracterizado por dor músculo esquelética crónica generalizada, rigidez muscular, fraqueza, distúrbio do sono, fadiga em conjunto com múltiplas articulações sensíveis e doridas e outros sintomas associados.

A fibromialgia afeta 7 a 9 vezes mais as mulheres do que os homens sendo prevalente tanto em mulheres jovens como em mulheres mais velhas, sempre a maioria das pacientes com idades compreendidas entre os 30 e 50 anos. Apesar de não ser comum, a fibromialgia ocorre também em crianças.

Sintomas

Os sintomas são dor e rigidez musculoesqueléticas generalizadas e fadiga os pacientes podem queixar-se de lombalgia que pode irradiar-se para as nádegas e pernas. Outros queixam-se de dor e tensão no pescoço e na parte superior dos ombros.

Os pacientes queixam de dor muscular após um esforço mesmo leve existe sempre um certo grau de dor descrita como uma sensação queimadura e rigidez. A dor pode começar numa única região, caso dos ombros, pescoço ou na região lombar antes de se tornar generalizada.

Os pacientes podem queixar-se de dor articular e as articulações estarem inchadas.

Os pacientes podem queixar-se de dormência nas mãos e pés podendo sentir mais frio do que as outras pessoas.

Os sintomas são piores pela manhã, acordando cansados, queixando-se de fadiga ou esgotamento, acordando com frequência durante a noite e dificuldade em voltar para dormir, sofrendo de transtorno de sono.

Os pacientes geralmente têm vários sintomas associados. A fadiga é comum, assim como os distúrbios cognitivos, como dificuldade de concentração e uma sensação geral de confusão mental. Muitos pacientes também apresentam sintomas da síndrome do intestino irritável, cistite intersticial (inflamação não infeciosa, que causa dor acima da bexiga, na pélvis ou no baixo-ventre e a necessidade urgente e frequente de urinar, algumas vezes com incontinência), enxaqueca ou dores de cabeça de origem tensional.

Há também relatos de tonturas, vertigens, ansiedade ou depressão.

Os sintomas são agravados pelo stress, ansiedade, frio, clima húmido e esforço excessivo.

Os pacientes melhoram nas estações mais quentes e durante as férias.

Causas possíveis

Vários mecanismos causais para a fibromialgia têm sido estudados modo explicar a perceção anormal da dor. Foram sugeridas várias anormalidades do sistema nervoso central. Os distúrbios de sono foram implicados como um fator causal, uma vez que o sono não chega a ser reparador. Os estudos do sono em pacientes com fibromialgia mostraram uma ruptura do som normal no estágio 4 (sono sem movimentos rápidos dos olhos – NREM)

Baixos níveis de serotonina foram também encontrados em pacientes com fibromialgia sendo a serotonina um neurotransmissor que regula a dor e o sono NREM.

Há pesquisas que relatam grupos de pacientes com níveis reduzidos da hormona de crescimento que é importante na reparação e na força dos músculos. A hormona de crescimento é secretada normalmente durante o sono no estágio 4 precisamente o que é perturbado nos pacientes com fibromialgia.

A redução da hormona do crescimento pode explicar os longos períodos de dor muscular após um esforço, nestes pacientes.

Estudos indicam que cerca de 30% dos pacientes têm um diagnóstico de depressão, ansiedade ou hipocondria.

As pesquisas mostraram também uma alta prevalência de pacientes que sofreram abusos sexual e físico, bem como distúrbios alimentares.

No entanto, a fibromialgia ocorre também em pacientes sem problemas psiquiátricos significativos e sem causa conhecida.

Critérios de diagnóstico

A fibromialgia é diagnosticada por história de dor muscular estática generalizada pelo menos presentes há 3 meses e a demonstração da hipersensibilidade ou dor significativas em pelo menos 11 dos 18 locais em pontos hipersensíveis pela palpação digital.

Os critérios no exame físico na demonstração de locais ou pontos específicos mais sensíveis ou dolorosos seguem os critérios da American College of Reumatology (ACR), nomeadamente 18 pontos hipersensíveis (ver figura 1.)

  • Base do pescoço
  • Fixação da segunda costela a baixo da clavícula
  • Fossa antecubital
  • Região medial dos joelhos
  • Crista occipital
  • trapézio superior
  • omoplata
  • região glútea superior
  • Cabeça do fémur ou região superior, lateral posterior da coxa

 

Figura 1. Pontos sensíveis na fibromialgia

Os critérios da ACR são úteis à padronização do diagnóstico, entretanto nem todos pacientes com fibromialgia satisfazem esses critérios. Alguns pacientes possuíam menor número de locais hipersensíveis e sofrem mais de dor regional podendo ser considerados como tendo fibromialgia.

Os exames musculoesquelético e neurológico são normais e não existem anormalidades laboratoriais.

É de salientar que a fibromialgia e a síndrome de fadiga crónica possuem muitas semelhanças estando associados à fadiga, sono anormal, memória e concentração prejudicadas além de certas condições psiquiátricas, tais como as formas menos graves de depressão e ansiedade.

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O que é a Fitoterapia ?

Fitoterapia

Fitoterapia é um termo cunhado pelo médico francês Henri Leclerc no início do século 20, um neologismo formado a partir de duas palavras gregas: phytón (planta) e therapeía (tratamento).

Etimologicamente, portanto, fitoterapia refere-se ao tratamento de doenças pelas plantas. A fitoterapia é atualmente definida como a ciência que estuda o uso de produtos de origem vegetal para fins terapêuticos, seja para prevenir, atenuar ou curar uma doença.

A evidência científica da Fitoterapia

Existe uma base científica que apoia a eficácia de muitos produtos fitoterápicos para determinadas indicações. O lugar que a fitoterapia deve ocupar na terapêutica deve ser aquele para o qual provou sua utilidade. A eficiência é alcançada apenas com o uso adequado de preparações fitoterápicas, tanto em termos das indicações, bem como à forma de administração.

É necessário serem medicamentos com qualidade, segurança e eficácia comprovada. 

A informação rigorosa e confiável é muito importante para os profissionais de saúde, bem como proporcionar-lhes a oportunidade de adquirir uma sólida formação em Fitoterapia para que corretamente seja prescrita, aconselhada ou dispensada.

Tendo em conta a globalização dos medicamentos fitoterápicos, a União Europeia tomou decisões tendo em conta os seguintes pontos:

  • Serem produtos com atividade farmacológica contendo como substâncias activas partes aéreas ou subterrâneas de plantas, ou de outra matéria vegetal e as suas combinações no estado natural ou após transformação galénica;
  • O material vegetal inclui plantas fragmentadas ou em pó, sumos, tinturas, gomas, extratos,  óleos, essências e qualquer outro material desta natureza ou produtos que sejam obtidos por processos que envolvam fracionamento purificação ou concentração;
  • Os medicamentos à base de plantas podem conter para além dos produtos ativos, excipientes;
  • Medicamentos contendo produtos de origem vegetal combinados com produtos químicos ativos farmacologicamente mesmo que sejam isolados a plantas, não são considerados medicamentos à base de plantas.

Hoje, a fitoterapia deixou de se fundamentar no uso tradicional passando ao contrário do que se verificava anteriormente, a estar cada vez mais apoiada nos aspetos da qualidade, da eficácia e da segurança