O que é Burnout Parental?

O que é o burnout parental?

O burnout parental é uma forma específica de esgotamento emocional, físico e mental relacionado exclusivamente ao papel de ser pai ou mãe. Este estado de exaustão resulta de um desequilíbrio prolongado entre as exigências diárias da parentalidade e os recursos emocionais e físicos disponíveis para lidar com essas exigências.

Este conceito ganhou atenção nos últimos anos, à medida que mais estudos começaram a investigar o impacto das pressões intensas da parentalidade moderna. O burnout parental não é simplesmente “estar cansado” de cuidar dos filhos — trata-se de um estado de exaustão contínua, onde os pais perdem a capacidade de recuperar e regenerar energias, mesmo após períodos de descanso.

Sinais e sintomas do burnout parental

1. Exaustão física e emocional

A exaustão é o sintoma mais comum e visível no burnout parental. Contudo, o tipo de exaustão associado ao burnout vai além do cansaço normal que os pais frequentemente sentem após um dia agitado com os filhos.

Exaustão física

A exaustão física no burnout parental é profunda e contínua. Não é apenas o resultado de noites mal dormidas ou dias ocupados. Trata-se de um cansaço que persiste mesmo após períodos de descanso. Os pais com burnout sentem que estão constantemente num estado de fadiga. Acordam cansados, sentem-se sem energia durante o dia e, mesmo quando têm a oportunidade de descansar, não conseguem recuperar completamente.

A exaustão física pode manifestar-se de várias formas, como:

  • Sensação de fraqueza

Uma sensação geral de que o corpo está esgotado, como se todas as tarefas, até as mais simples, fossem difíceis de realizar.

  • Dores musculares

Muitos pais com burnout relatam dores nas costas, ombros ou pescoço, muitas vezes causadas pela tensão física e mental.

  • Problemas de sono

Paradoxalmente, apesar de estarem exaustos, muitos pais com burnout têm dificuldades para dormir. A insónia ou a incapacidade de ter um sono reparador são comuns e só aumentam a sensação de cansaço.

Exaustão emocional

A exaustão emocional é talvez o aspeto mais desafiador do burnout parental. Este tipo de exaustão refere-se à sensação de estar emocionalmente drenado, incapaz de lidar com as exigências emocionais da parentalidade.

Alguns sinais de exaustão emocional incluem:

  • Sentir-se sem paciência

Coisas que antes eram toleráveis, como uma birra ou um pedido constante de atenção, tornam-se insuportáveis.

  • Sentir-se indiferente

A exaustão emocional pode levar à indiferença. Os pais podem sentir que não têm mais energia emocional para se conectar com os filhos, levando a um distanciamento (que será abordado mais à frente).

  • Sensação de estar emocionalmente “vazio”

Muitos pais descrevem uma sensação de estar emocionalmente esgotados, como se tivessem dado tudo de si e não restasse nada para oferecer aos filhos ou a si próprios.

A combinação de exaustão física e emocional cria um ciclo difícil de quebrar. Quanto mais cansados os pais estão, menos conseguem descansar, e quanto menos descansam, mais cansados se sentem, perpetuando o burnout.

2. Sentimentos de ineficácia como pai/mãe

Um dos efeitos mais devastadores do burnout parental é a sensação de ineficácia. Os pais começam a acreditar que, independentemente do que façam, não estão a ser bons pais ou mães. Esta sensação de fracasso pode afetar gravemente a autoestima e criar um ciclo de desmotivação e frustração.

  • Perceção de incompetência

Muitos pais em burnout sentem que perderam a capacidade de cuidar adequadamente dos filhos. As tarefas simples do dia a dia, como ajudar com os trabalhos de casa, brincar ou até mesmo conversar com os filhos, tornam-se difíceis. Esta perceção de incompetência pode levar a sentimentos de culpa e vergonha, agravando ainda mais o esgotamento emocional.

  • Autocrítica exagerada

Pais em burnout são frequentemente excessivamente críticos de si mesmos. Podem acreditar que, independentemente do que façam, estão sempre a falhar. Esta crítica interna constante torna-se um fardo adicional, pois sentem que nunca são “bons o suficiente”. Este pensamento alimenta uma sensação de fracasso contínuo, que mina ainda mais a capacidade de os pais desfrutarem da sua relação com os filhos.

  • Comparação com outros pais

Um fator que exacerba os sentimentos de ineficácia é a comparação com outros pais. Nas redes sociais, por exemplo, é fácil cair na armadilha de comparar a própria parentalidade com as representações idealizadas de outras famílias. Isso leva muitos pais a sentirem que são inferiores ou incapazes, o que pode reforçar os sentimentos de inadequação e fracasso.

Os sentimentos de ineficácia não só prejudicam o bem-estar emocional dos pais, como também afetam a sua relação com os filhos. À medida que os pais se tornam mais convencidos da sua suposta incompetência, podem evitar interações com os filhos, perpetuando o ciclo de burnout.

3. Distanciamento emocional dos filhos

Outro sintoma significativo do burnout parental é o distanciamento emocional em relação aos filhos. Este distanciamento pode ser doloroso tanto para os pais como para os filhos, e é frequentemente acompanhado por sentimentos de culpa e tristeza.

  • Perda de conexão emocional

À medida que os pais se tornam mais esgotados, podem começar a sentir-se desligados emocionalmente dos filhos. Aquela ligação profunda e natural que normalmente caracteriza a relação parental pode começar a enfraquecer. Este distanciamento é muitas vezes percebido pelos pais como uma falha pessoal, o que aumenta o seu stress e esgotamento.

O distanciamento emocional pode manifestar-se de várias formas:

  • Falta de paciência

Os pais podem sentir-se impacientes com os filhos, reagindo de forma exagerada a comportamentos normais ou a pedidos de atenção.

  • Indiferença emocional

Em vez de se sentirem irritados ou frustrados, alguns pais podem simplesmente sentir-se indiferentes às necessidades emocionais dos filhos. Não se trata de uma falta de amor, mas sim de uma incapacidade de se envolver emocionalmente devido ao esgotamento.

  • Redução do tempo de qualidade

Pais em burnout podem começar a evitar passar tempo com os filhos, preferindo afastar-se para descansar ou evitar interações que os façam sentir mais sobrecarregados.

  • Culpa e vergonha

O distanciamento emocional é frequentemente acompanhado por sentimentos de culpa e vergonha. Os pais sentem-se mal por não estarem emocionalmente disponíveis para os filhos e podem começar a questionar o seu valor como pais. Esta culpa, por sua vez, agrava o burnout, pois os pais sentem que, mesmo quando tentam, não conseguem ser o tipo de pai ou mãe que desejam ser.

  • Impacto nos filhos

Este distanciamento emocional também pode ter impacto no comportamento e no bem-estar emocional dos filhos. Crianças que percebem a desconexão emocional dos pais podem sentir-se rejeitadas ou confusas. Isto pode levar a comportamentos desafiantes, como birras frequentes, ou a comportamentos mais silenciosos, como retraimento social. Estes comportamentos, por sua vez, podem aumentar o stress dos pais, criando um ciclo difícil de quebrar.

4. Irritabilidade constante e explosões emocionais

Outro sinal comum do burnout parental é a irritabilidade. Pais que antes eram pacientes e compreensivos podem começar a perder a calma com facilidade, reagindo de forma exagerada a situações menores.

  • Reações exageradas

A falta de energia emocional faz com que os pais se sintam à beira de uma explosão constante. Situações que anteriormente seriam geridas com paciência – como uma birra ou uma discussão entre irmãos – tornam-se insuportáveis. A irritabilidade pode manifestar-se de várias maneiras:

  • Explosões emocionais

Gritos ou discussões frequentes podem tornar-se comuns, mesmo em resposta a pequenos incidentes.

  • Sentimento de frustração constante

Os pais podem sentir que estão constantemente frustrados com os filhos, com o parceiro ou até consigo mesmos.

  • Impaciência

Pequenos erros ou desvios no comportamento dos filhos são suficientes para desencadear reações negativas.

  • Ciclo de culpa e irritação

Após estas explosões emocionais, muitos pais sentem-se culpados por terem perdido a calma. Esta culpa alimenta ainda mais o stress e a frustração, perpetuando o ciclo de irritabilidade. Os pais desejam ser pacientes e compreensivos, mas a exaustão impede-os de reagir de maneira calma e ponderada.

O burnout parental é uma condição real e que pode afetar qualquer pai ou mãe, independentemente da sua situação. No entanto, é possível prevenir e superar este esgotamento. Ao reconhecer os sinais e tomar medidas para cuidar de si mesmos, os pais podem encontrar um equilíbrio saudável que beneficie tanto a sua própria saúde como o bem-estar dos seus filhos.

É importante lembrar que os pais não estão sozinhos nesta jornada. Há recursos, estratégias e pessoas dispostas a ajudar. Cuidar de si próprio é o primeiro passo para garantir uma parentalidade saudável e equilibrada.

O que é Neurociência e como funciona?

A neurociência é um campo de estudo fascinante que tem despertado cada vez mais interesse nos últimos anos. Com avanços científicos surpreendentes, esta área tem contribuído para uma melhor compreensão do cérebro humano e as suas funções. Além disso, as aplicações práticas da neurociência têm ajudado a melhorar a saúde mental e a qualidade de vida das pessoas.

Neste artigo, exploraremos o que é e como funciona a neurociência, bem como as descobertas mais recentes e suas implicações na vida quotidiana.

O Fascinante Campo da Neurociência: O Que é e Como Funciona?

A neurociência é um campo fascinante que estuda o sistema nervoso e o seu funcionamento. Investiga desde os processos mais básicos, como a transmissão de sinais elétricos entre neurónios, até as funções mais complexas do cérebro, como a memória e a tomada de decisões. A neurociência é uma área interdisciplinar que envolve diversas disciplinas, como a biologia, a psicologia e a medicina. Faz uso de técnicas avançadas de imagem cerebral, tais como a ressonância magnética funcional e a eletroencefalografia, para compreender como o funcionamento do cérebro em situações normais e patológicas. Tal é fundamental para o desenvolvimento de novas terapias para doenças neurológicas e mentais, bem como para melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Os Avanços Científicos na Neurociência: Descobertas Surpreendentes

Os avanços científicos na neurociência têm revelado descobertas surpreendentes que têm revolucionado a nossa compreensão do cérebro e do sistema nervoso. Investigadores têm explorado técnicas de imagem cerebral, como a ressonância magnética funcional, que permitem mapear a atividade cerebral em tempo real. Tal tem possibilitado uma compreensão mais profunda dos processos cognitivos, emocionais e sensoriais. Além disso, estudos recentes mostram que o cérebro é mais plástico do que se pensava anteriormente, ou seja, ele pode adaptar e mudar ao longo da vida. Esta descoberta tem implicações importantes para o desenvolvimento de terapias e tratamentos inovadores para distúrbios neurológicos e transtornos mentais. 

Aplicações Práticas da Neurociência: Melhoria da Saúde Mental e da Qualidade de Vida

A neurociência tem sido aplicada em diversas áreas, inclusive na saúde mental e na qualidade de vida das pessoas. Com o avanço dos estudos, os profissionais da área têm desenvolvido novas terapias e tratamentos que ajudam a melhorar o bem-estar emocional dos pacientes. Uma das técnicas mais utilizadas é a estimulação magnética transcraniana, que consiste na aplicação de estímulos magnéticos no cérebro para estimular ou inibir determinadas áreas responsáveis por emoções negativas. Além disso, a neurociência tem contribuído para o desenvolvimento de medicamentos mais eficazes para o tratamento de doenças mentais, como a depressão e a ansiedade. Outra aplicação prática da neurociência é na melhoria da qualidade de vida de pessoas com deficiências físicas, com o uso de próteses controladas pelo pensamento e tecnologias que auxiliam na comunicação.

A neurociência é um campo em constante evolução, que permite-nos compreender melhor o funcionamento do cérebro e as suas aplicações na saúde mental e qualidade de vida. Com os avanços científicos, novas descobertas serão feitas, abrindo caminho para um futuro promissor.

Mas será que estamos preparados para lidar com as implicações éticas dessas descobertas? É uma questão que merece reflexão e debate.

 

Critérios de Diagnóstico da Fibromialgia em Portugal

Critérios de Diagnóstico da Fibromialgia

Norma nº 017/2016 (DGS)

Abordagem Diagnóstica da Fibromialgia

 

O diagnóstico de fibromialgia deve ser estabelecido com base em parâmetros clínicos, nomeadamente na presença de dor crónica generalizada, fadiga, distúrbio do sono, disfunção cognitiva e distúrbio do humor.

  1. O diagnóstico da fibromialgia deve ser confirmado por (Nível de Evidência 5, Grau de Recomendação D):

a) Presença de sintomas como fadiga, acordar cansado, dor generalizada e alterações cognitivas, durante um período superior ou igual a 3 meses;

b) Resultado superior ou igual a 13 pontos do instrumento de diagnóstico da fibromialgia, obtido através dos seguintes parâmetros (Figura 2):

  • Índice de dor generalizada (widespread pain índex) ≥ 7 e com pontuação da gravidade dos sintomas (symptom severity score) ≥ 5, ou
  • Índice de dor generalizada (widespread pain Índex) ≥ 3 e ≤ 6, com pontuação da gravidade dos sintomas (symptom severity score) ≥ 9 e com presença de dor abdominal e/ou com depressão e/ou cefaleia, nos últimos 6 meses.

2. As pessoas com outras condições patológicas, que explicam inteiramente a sintomatologia descrita no número anterior, não devem ser diagnosticados com fibromialgia (Nível de Evidência 5, Grau de Recomendação D).

3. Para o diagnóstico diferencial devem ser prescritos os seguintes meios complementares de diagnóstico (Nível de Evidência 5, Grau de Recomendação D):

  • Hemograma completo;
  • Velocidade de sedimentação (VS);
  • Doseamento de Proteína C reativa (PCR);
  • Hormona estimulante da tiroide (Thyroid-Stimulating Hormone – TSH);
  • Creatinina fosfoquinase (CPK);
  • Cálcio sérico.

4. No âmbito do diagnóstico diferencial e/ou avaliação complementar, a prescrição de outros meios complementares de diagnóstico, para além dos indicados nos termos do ponto 3 da presente Norma, deve ser devidamente fundamentada no processo clínico, de acordo com a avaliação clínica da pessoa (Nível de Evidência 5, Grau de Recomendação D).

5. Confirmado o diagnóstico de fibromialgia e antes do início da abordagem terapêutica, deve ser efetuada a avaliação inicial, através do Questionário de Impacte da Fibromialgia Revisto (FIQR), versão portuguesa para monitorização e controlo, referente à autoavaliação dos últimos sete dias (Anexo II e Anexo III) (Nível de Evidência 1, Grau de Recomendação A).

6. A pessoa e/ou o representante legal devem ser informados e esclarecidos da situação clínica, dos critérios de dagnóstico e da importância da avaliação inicial do impacte da fibromialgia.

7. A presente Norma revoga a Circular Informativa N.º 45/DGCG.

8. Qualquer exceção à Norma é fundamentada clinicamente, com registo no processo clínico

Figura 1. Algoritmo clínico

 Os critérios no exame físico na demonstração de locais ou pontos específicos mais sensíveis ou dolorosos seguem os critérios da American College of Reumatology (ACR), nomeadamente 18 pontos hipersensíveis (ver figura).

  • Base do pescoço
  • Fixação da segunda costela a baixo da clavícula
  • Fossa antecubital
  • Região medial dos joelhos
  • Crista occipital
  • trapézio superior
  • omoplata
  • região glútea superior
  • Cabeça do fémur ou região superior, lateral posterior da coxa

 

Figura 2. Pontos hipersensíveis na fibromialgia

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O que á Homotoxicologia (Medicina Anti-Homotóxica)?

O que é a Homotoxicologia (Medicina Anti-Homotóxica)?

A homotoxicologia, desenvolvida pelo médico alemão Hans-Heinrich Reckeweg, é um conceito científico subjacente à medicina anti-homotóxica. É uma forma diferente de abordar o paciente e sua doença.

Na medicina convencional o conceito de “terreno do paciente” é desconhecido, e portanto, com frequência trata-se o paciente unicamente pelos sintomas que apresenta.

Muitos aspetos da medicina anti-homotóxica são diferentes da medicina convencional. Embora com frequência utiliza-se a mesma terminologia, no entanto, referem-se a temas diferentes.

Portanto, é importante compreender bem o que significam saúde e doença em homotoxicologia.

Na homotoxicologia, as causas da doença são vistas como homotoxinas.

O Dr. Hans-Heinrich Reckeweg foi o “pai” da homotoxicologia, desenvolveu estudos, pesquisas e  publicações, convertendo a homotoxicologia  numa
abordagem holística da medicina. 

Esta abordagem proporcionou a presença, com o uso diário de medicamentos anti-homotóxicos, em mais de 70 países em todo o mundo.

Atualmente, há especialistas em homotoxicologia em diversos países, investigando este campo do conhecimento e têm feito da homotoxicologia uma abordagem adequada na medicina moderna.

A convicção do Dr. Reckeweg levou muitos médicos a tratar os seus pacientes de uma maneira diferente. Mesmo após mais de 20 anos depois da sua morte, a homotoxicologia é um conceito muito apreciado na medicina complementar e cada vez mais transformando-se numa “revelação” no âmbito da medicina convencional. Desta forma, o Dr. Reckeweg conseguiu realizar seu sonho com êxito: construir uma ponte entre a medicina convencional e a medicina complementar.

Na medicina convencional o conceito de “terreno do paciente” é desconhecido, e
portanto, com frequência parece que trata-se o paciente unicamente pelos sintomas que apresenta.

Muitos aspectos da medicina anti-homotóxica são diferentes da medicina
convencional. Embora com frequência utilize-se a mesma terminologia, referem-se a temas diferentes. Portanto, é importante compreender bem o que significam saúde e doença em homotoxicologia.
Na homotoxicologia, as causas da doença são vistas como homotoxinas.

O que é a homotoxicologia e de que forma se diferencia da abordagem médica convencional do paciente e sua doença?

O termo Homotoxicologia é formado por três palavras:

  • “homo” que significa ser humano;
  • “tóxico” que provém de toxina ou veneno;
  • “logia” que provém do grego “logos”, que significa estudo.

Em resumo, podemos descrever a homotoxicologia como o estudo da influência das substâncias tóxicas sobre os seres humanos.

6 Exercícios para a Fibromialgia

6 Exercícios para a Fibromialgia

São apresentados 6 exercícios de alongamentos para a fibromialgia que podem ser um  complemento no seu tratamento. O exercício físico em geral e, neste caso, os alongamentos ajudam na diminuição da dor musculoesquelética, mas também, na melhoria da disposição e bem estar em geral. 

Porque a  fibromialgia é uma doença que apresenta dor e um determinado grau de  incapacidade física, é necessário adoptar medidas não farmacológicas que aumentem o tónus muscular e estimulem a lubrificação das articulações.

Os exercícios através alongamentos apresentam os benefícios:

  • Aumentam a flexibilidade;
  • Aumentam a extensão dos movimentos;
  • Rompem as microaderências, evitando a fibrose;
  • Evitam lesões comuns, como tensões musculares, torções, tendinites, desconforto nas articulações, etc…
  • Adjuvantes na recuperação da fasceíte*, síndrome do túnel carpo, flatulência, insónia, menstruação, ciática, stress, dor de cabeça, dor nas costas, tendinite, etc….
  • Reduzem a tensão muscular e relaxam o corpo;
  • Melhoram a coordenação de movimentos;
  • Melhoram e agilizam a circulação e a oxigenação dos músculos e a sua recuperação;
  • Drenam as toxinas por melhorar a oxigenação das fibras musculares;
  • Previnem o enrijecimento muscular após o exercício físico;
  • Produzem sensação agradável física e psicológica.

De seguida, é apresentado um vídeo demonstrativo de como realizar os alongamentos.

Se é doente com fibromialgia, faça os exercícios lentamente e ao seu ritmo. Espero que lhe seja útil!

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Técnica de Respiração para Aliviar Ansiedade

Uma técnica de respiração para aliviar a ansiedade ou a angústia é a respiração regressiva que consiste na respiração diafragmática com contagem decrescente.

No vídeo é apresentada como se realiza com contagem de 5 para 1, adaptado para crianças. Para um adulto, poderá ser, por exemplo, 40 para 1.

Ansiedade

Ansiedade

O que é a ansiedade?

É provável que se pedirmos a duas pessoas que sofrem de ansiedade que a descrevam, elas refiram quadros diferentes.

Uma pode recear falar em público enquanto outra fica com intenso medo só pensar em entrar num avião.

Outra experimenta episódios imprevisíveis de pânico, com falta de ar, suores e dores no peito.

O facto é que não é um problema simples, uma vez que inclui um espectro de perturbações relacionadas incluindo ataques de pânico, fobias, atitudes obsessivo-compulsivas, stress pós-traumático, ansiedade generaliza, ansiedade devida a um problema médico e ansiedade induzida.

O desequilibro da química cérebro está subjacente a muitos problemas diferentes de ansiedade, o que ajuda a explicar por que razão mais de metade de quem sofre de um problema de ansiedade também sofre de outro. No entanto, cada problema de ansiedade tem o seu próprio conjunto de sintomas embora também apresentem sintomas em comum.

Sintomas vulgares

Os seguintes sintomas são característicos de todos os problemas de ansiedade:

  • Sentimentos irracionais de medo, susto ou perigo;
  • Tensão
  • Preocupação
  • Sintomas físicos como agitação, tremores, arrepios de frio, enjoos, ondas de calor, tonturas, falta de ar ou vontade frequente de urinar.

 

Tipos de Ansiedade

São apresentados diferentes tipos de ansiedade e os principais sintomas:

Ataque de pânico

Uma onda de repentina de intensa apreensão, medo, terror, com sintomas físicos como falta de ar, palpitações e dores no peito.

Estado de pânico

Ataques recorrentes de pânico que surgem de repente e sem aviso, causando preocupação consistente. Os ataques costumam ocorrer sem razão aparente.

Fobia específica

Ansiedade substancial provocada pela exposição objetos ou situações particularmente temidas.

Fobia social

Ansiedade substancial provocada por certas situações sociais o desempenho diante de um grupo.

Perturbação obsessivo-compulsiva

Pensamentos perturbadores recorrentes e comportamentos repetitivos incontroláveis que pretendem reduzir a ansiedade provocadas por esses pensamentos. Os sintomas duram mais de 1 hora por dia e provocam uma perturbação significativa ou interferem com o funcionamento normal.

Stress pós-traumático

Pensamentos perturbadores, raiva e outros sintomas de ansiedade que ocorrem durante mais de 1 mês após uma grave experiência traumática ou ameaçadora para a vida.

Stress agudo

Sintomas de ansiedade que duram até um mês após uma experiência traumática.

Ansiedade generalizada

Ansiedade excessiva e preocupação por causa de uma série de acontecimentos na maioria dos dias, durante pelo menos 6 meses. Podem ocorrer sintomas físicos como tensão muscular, aumento da pulsação e tonturas.

Ansiedade provocada por um problema médico

Ansiedade pronunciada, ataques de pânico, obsessões ou compulsões provocadas por um problema de saúde.

Ansiedade induzida por substâncias

Ansiedade pronunciada ataques de pânico, obsessões ou compulsões provocadas por um medicamento, abuso de drogas ou exposição a uma toxina.

As pessoas com problemas de ansiedade têm preocupação e medo em situações com relativamente inofensivas. São hipersensíveis à possibilidade de perigo, mas a sua extrema vigilância não serve qualquer finalidade.

É possível viver com uma ansiedade ligeira. Mas quando esta se toma suficientemente grave a ponto de interferir com a vida diária o tratamento em geral a única forma de controlar a perturbação. As opções de tratamento incluem medicação, psicoterapia e terapias naturais.

Ligações à depressão

Cerca de 20& a 30% das pessoas com problemas de ansiedade também sofrem de depressão. Algumas sofrem de ambas ao mesmo tempo, embora outras sofram primeiro de uma de que recuperam para depois desenvolverem a outra. A ansiedade pode também ser um sintoma de perturbações depressivas e a depressão, um sintoma de perturbações de ansiedade.

As duas estão muito intimamente relacionadas, uma vez que o mesmo tipo de alterações nos neurotransmissores (mensageiros químicos) que promovem a depressão, podem também desencadear a ansiedade.

Dada a semelhança nas duas situações, muitas vezes, são prescritos medicamentos usados para tratar a ansiedade que são antidepressivos.

Causas possíveis da ansiedade

A ansiedade pode surgir de um evento traumático ou de sobrecarga de stress. No entanto, nem todas as pessoas que viveram uma tragédia ou alguma ocorrência terrível, desenvolvem ansiedade e nem todas as que desenvolvem ansiedade passam por estes acontecimentos.

Marcas genéticas

As pessoas cujos pais ou irmãos sofreram de ansiedade estão em maior risco. Os investigadores têm estudado a constituição genética na esperança de descobrirem características em comum, no entanto, não foi descoberto nenhum “gene de ansiedade”, possivelmente muitos genes atuarão em conjunto para induzir o problema.

Cérebro

Através de técnicas de imagiologia cerebral tais como para tomografia de emissão de positrões (PET) e ressonância magnética têm permitido aos cientistas observar a atividade cerebral durante a ocorrência de uma crise de ansiedade. estas imagens ajudaram a identificar as estruturas e circuitos que estão ativos quando ocorre uma crise de ansiedade:

Amígdala – pequena estrutura no interior do cérebro que coordena a resposta do cérebro ao medo. A amígdala faz parte do sistema límbico um complexo grupo de estruturas associadas às emoções.

A amígdala armazena recordações de experiências assustadoras ou outras de carácter emocional. Em pessoas com problemas de ansiedade a amígdala pode ser tão sensível que reagem em excesso em situações que não são ameaçadoras.

Hipocampo – estrutura cerebral do sistema límbico que desempenha um papel central no processamento das emoções e recordações a longo prazo.  A pesquisa descobriu que o hipocampo é mais pequeno que o normal em algumas pessoas com stress pós-traumático.

É também mais pequeno em algumas mulheres que sofreram abusos em criança. Não é claro se a resposta ao trauma torna o hipocampo mais pequeno ou se ele já era pequeno em certos indivíduos e o seu tamanho os predispõe a problemas de ansiedade.

Cerúleo ou locus cœruleus zona do sistema cerebral que ajuda a decidir a que estímulos cerebrais vale a pena prestar atenção. Formada por um aglomerado de neurónios (células nervosas) capazes de sintetizar e produzir quantidades significativas de catecolaminas endógenas em especial a noradrenalina, atua também na epinefrina (adrenalina) que causa efeito relacionado ao stress físico ou mental e aumenta o batimento cardíaco.

Comunicação celular cerebral

A comunicação no interior e entre os neurónios é veiculada por uma combinação de sinais elétricos e químicos.  Quando uma célula nervosa é ativada passa um sinal elétrico que liberta neurotransmissores que pode ativar ou inibir um segundo neurónio. Se o sinal ativa ou excita a mensagem continua a passar ao longo do percurso neural. Se inibidor o sinal é suprimido.

Em níveis otimizados os neurotransmissores do sistema nervoso central permitem às pessoas sentir, aprender, mover-se – em geral funcionar adequadamente. Mas estes sistemas complexos, por vezes, avariam.  A resposta à sua distribuição pode tornar-se excessiva ou inadequada.

Qualquer falha no sistema afeta significativamente a ansiedade e boa disposição.

Os seguintes neurotransmissores são conhecidos pelo importante papel que desempenha na ansiedade:

  • Ácido gama-aminobutírico (GABA) – um aminoácido conhecido como neurotransmissor inibidor que pode impedir a atividade de outros neurotransmissores, podendo ajudar a diminuir a ansiedade.
  • Serotonina – ajuda a regular o temperamento, o sono, o apetite e inibe a dor. Crê-se que pessoas com ansiedade têm baixos níveis de serotonina no cérebro. Baixos níveis de serotonina estão também ligados à depressão.
  • Noradrenalina – contrai os vasos sanguíneos e aumenta a pressão arterial, desempenham um papel importante na sensibilização, no condicionamento do medo e na reação ao stress. Em excesso pode desencadear ansiedade. Muitos neurónios que libertam noradrenalina estão situados no cerúleo.
  • Dopamina – talvez mais conhecida por ser essencial ao movimento. Quando não está disponível em quantidades suficientes leva à dificuldade de movimentos característica da doença de Parkinson. Também pode influenciar a motivação e a recompensa embora haja poucas provas da relação entre a dopamina e a ansiedade, algumas pesquisas sugerem uma ligação à fobia social.

Hormonas e o eixo HPA

Embora os neurotransmissores ajudem a transmitir sinais ao longo os nervos outros químicos chamados hormonas transportam mensagens para os órgãos ou lutos de células espalhadas pelo corpo desequilíbrios de certas hormonas aumentam o risco de ansiedade induzem sintomas de ansiedade.

Estas hormonas circulam num percurso chamado eixo hipotálamo-hipófise supra-renais (HPA) que influencia o temperamento.

Pesquisas sugerem que ter o eixo h PA em atividade persistente pode estabelecer as condições tanto para a pressão como para ansiedade.

No hipotálamo é uma parte do cérebro por cima do tronco cerebral a hipófise situou-se por baixo do cérebro e as glândulas supra-renais localiza-se por cima dos rins juntos estes corpos governam imensidão de atividades laborais do corpo e desempenha um papel importante na ansiedade.

O hipotálamo segrega o fator de libertação de corticotrofina (CRF) e estudos sugerem que o excesso de CRF, estará ligado a pessoas com perturbações de ansiedade.

Experiência da vida

Um evento traumático em geral desencadeia episódios de stress agudo, stress pós-traumático e fobias específicas. Os dois tipos de stress começam em geral poucos dias depois de uma experiência assustadora. Embora as fobias possam não se desenvolver logo após um evento traumático, costumam ter a sua origem num deles.

Os traumas parecem alterar o cérebro de uma forma que o torna mais suscetível à ansiedade.

Personalidade

Alguns traços de personalidade como a timidez são herdados. A timidez é uma característica conhecida como sensibilidade à ansiedade e as pessoas tímidas têm maior risco de desenvolver certos problemas de ansiedade.

A personalidade esquiva, que é um distúrbio de personalidade, também parece ser um fator de risco. Os que sofrem desta perturbação de personalidade veem o mundo de modo diferente e são em geral inflexíveis e enfrentam o mundo de uma maneira contraprodutiva. Quem apresente uma personalidade esquiva é hesitante, tenso, receoso, autodepreciativo e extremamente sensível à rejeição social.

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    Fibromialgia, o que é? Sintomas, causas e critérios de diagnóstico

    O que é a fibromialgia?

    É fibromialgia é um distúrbio caracterizado por dor músculo esquelética crónica generalizada, rigidez muscular, fraqueza, distúrbio do sono, fadiga em conjunto com múltiplas articulações sensíveis e doridas e outros sintomas associados.

    A fibromialgia afeta 7 a 9 vezes mais as mulheres do que os homens sendo prevalente tanto em mulheres jovens como em mulheres mais velhas, sempre a maioria das pacientes com idades compreendidas entre os 30 e 50 anos. Apesar de não ser comum, a fibromialgia ocorre também em crianças.

    Sintomas

    Os sintomas são dor e rigidez musculoesqueléticas generalizadas e fadiga os pacientes podem queixar-se de lombalgia que pode irradiar-se para as nádegas e pernas. Outros queixam-se de dor e tensão no pescoço e na parte superior dos ombros.

    Os pacientes queixam de dor muscular após um esforço mesmo leve existe sempre um certo grau de dor descrita como uma sensação queimadura e rigidez. A dor pode começar numa única região, caso dos ombros, pescoço ou na região lombar antes de se tornar generalizada.

    Os pacientes podem queixar-se de dor articular e as articulações estarem inchadas.

    Os pacientes podem queixar-se de dormência nas mãos e pés podendo sentir mais frio do que as outras pessoas.

    Os sintomas são piores pela manhã, acordando cansados, queixando-se de fadiga ou esgotamento, acordando com frequência durante a noite e dificuldade em voltar para dormir, sofrendo de transtorno de sono.

    Os pacientes geralmente têm vários sintomas associados. A fadiga é comum, assim como os distúrbios cognitivos, como dificuldade de concentração e uma sensação geral de confusão mental. Muitos pacientes também apresentam sintomas da síndrome do intestino irritável, cistite intersticial (inflamação não infeciosa, que causa dor acima da bexiga, na pélvis ou no baixo-ventre e a necessidade urgente e frequente de urinar, algumas vezes com incontinência), enxaqueca ou dores de cabeça de origem tensional.

    Há também relatos de tonturas, vertigens, ansiedade ou depressão.

    Os sintomas são agravados pelo stress, ansiedade, frio, clima húmido e esforço excessivo.

    Os pacientes melhoram nas estações mais quentes e durante as férias.

    Causas possíveis

    Vários mecanismos causais para a fibromialgia têm sido estudados modo explicar a perceção anormal da dor. Foram sugeridas várias anormalidades do sistema nervoso central. Os distúrbios de sono foram implicados como um fator causal, uma vez que o sono não chega a ser reparador. Os estudos do sono em pacientes com fibromialgia mostraram uma ruptura do som normal no estágio 4 (sono sem movimentos rápidos dos olhos – NREM)

    Baixos níveis de serotonina foram também encontrados em pacientes com fibromialgia sendo a serotonina um neurotransmissor que regula a dor e o sono NREM.

    Há pesquisas que relatam grupos de pacientes com níveis reduzidos da hormona de crescimento que é importante na reparação e na força dos músculos. A hormona de crescimento é secretada normalmente durante o sono no estágio 4 precisamente o que é perturbado nos pacientes com fibromialgia.

    A redução da hormona do crescimento pode explicar os longos períodos de dor muscular após um esforço, nestes pacientes.

    Estudos indicam que cerca de 30% dos pacientes têm um diagnóstico de depressão, ansiedade ou hipocondria.

    As pesquisas mostraram também uma alta prevalência de pacientes que sofreram abusos sexual e físico, bem como distúrbios alimentares.

    No entanto, a fibromialgia ocorre também em pacientes sem problemas psiquiátricos significativos e sem causa conhecida.

    Critérios de diagnóstico

    A fibromialgia é diagnosticada por história de dor muscular estática generalizada pelo menos presentes há 3 meses e a demonstração da hipersensibilidade ou dor significativas em pelo menos 11 dos 18 locais em pontos hipersensíveis pela palpação digital.

    Os critérios no exame físico na demonstração de locais ou pontos específicos mais sensíveis ou dolorosos seguem os critérios da American College of Reumatology (ACR), nomeadamente 18 pontos hipersensíveis (ver figura 1.)

    • Base do pescoço
    • Fixação da segunda costela a baixo da clavícula
    • Fossa antecubital
    • Região medial dos joelhos
    • Crista occipital
    • trapézio superior
    • omoplata
    • região glútea superior
    • Cabeça do fémur ou região superior, lateral posterior da coxa

     

    Figura 1. Pontos sensíveis na fibromialgia

    Os critérios da ACR são úteis à padronização do diagnóstico, entretanto nem todos pacientes com fibromialgia satisfazem esses critérios. Alguns pacientes possuíam menor número de locais hipersensíveis e sofrem mais de dor regional podendo ser considerados como tendo fibromialgia.

    Os exames musculoesquelético e neurológico são normais e não existem anormalidades laboratoriais.

    É de salientar que a fibromialgia e a síndrome de fadiga crónica possuem muitas semelhanças estando associados à fadiga, sono anormal, memória e concentração prejudicadas além de certas condições psiquiátricas, tais como as formas menos graves de depressão e ansiedade.

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    4 Terapias Naturais para aliviar a ansiedade e o stress

    4 Terapias naturais para aliviar a ansiedade e o stress

    Qual será a técnica mais correta para si?

    A prática regular de técnicas que provocam o relaxamento funcionam como um poço de calma em que podemos mergulhar sempre que a necessidade surgir.

    De entre as técnicas que irei mencionar, umas serão especialmente benéficas numa determinada circunstância, mas talvez não sejam adequadas noutras.

    1.    Foco na respiração

    O que é?

    Concentrar-se na respiração lenta e profunda e aos poucos libertar a mente de pensamentos e sensações intrusivas.

    É especialmente benéfico

    Para quem sofre de perturbações alimentares ou tende a sofrer do estômago pode ajudar a concentrar-se no corpo de formas mais saudáveis.

     

    Pode não ser adequado

    Se tem problemas de saúde que dificultem a respiração, como dificuldades respiratórias ou arritmias.

     

    2.    Relaxamento muscular progressivo

     

    O que é?

    Contrair e relaxar todos os músculos do corpo da cabeça aos pés, numa sequência progressiva.


    É especialmente benéfico

    Nos momentos em que a sua mente está inquieta.

    Se tem problemas em libertar a tensão.

    Pode não ser adequado

    Se tem um problema alimentar ou sofreu cirurgia recente de afete a sua imagem corporal.

    Se tem um problema que torna desagradável contrair o corpo.

     

    3.    Meditação consciente

     

    O que é?

    Respirar profundamente permanecendo no momento presente, concentrando-se em pensamentos e sensações que surgem durante a sessão de meditação.

     

    É especialmente benéfico

    Se os pensamentos o atropelam e dificultam outras formas de meditação.

     

    Pode não ser adequado

    Se considera difícil comprometer-se com os 30 a 45 minutos sugeridos para o efeito.

     

    4.    Visualização

     

    O que é?

    Usar imagens mentais agradáveis que ajudam a relaxar e a concentrar-se.

     

    É especialmente benéfico

    Quando quiser reforçar uma visão positiva de si próprio ou um alvo que pretenda atingir.

     

    Pode não ser adequado

    Em momentos em que os pensamentos intrusivos dificultam a visualização.

    O que é a Fitoterapia ?

    Fitoterapia

    Fitoterapia é um termo cunhado pelo médico francês Henri Leclerc no início do século 20, um neologismo formado a partir de duas palavras gregas: phytón (planta) e therapeía (tratamento).

    Etimologicamente, portanto, fitoterapia refere-se ao tratamento de doenças pelas plantas. A fitoterapia é atualmente definida como a ciência que estuda o uso de produtos de origem vegetal para fins terapêuticos, seja para prevenir, atenuar ou curar uma doença.

    A evidência científica da Fitoterapia

    Existe uma base científica que apoia a eficácia de muitos produtos fitoterápicos para determinadas indicações. O lugar que a fitoterapia deve ocupar na terapêutica deve ser aquele para o qual provou sua utilidade. A eficiência é alcançada apenas com o uso adequado de preparações fitoterápicas, tanto em termos das indicações, bem como à forma de administração.

    É necessário serem medicamentos com qualidade, segurança e eficácia comprovada. 

    A informação rigorosa e confiável é muito importante para os profissionais de saúde, bem como proporcionar-lhes a oportunidade de adquirir uma sólida formação em Fitoterapia para que corretamente seja prescrita, aconselhada ou dispensada.

    Tendo em conta a globalização dos medicamentos fitoterápicos, a União Europeia tomou decisões tendo em conta os seguintes pontos:

    • Serem produtos com atividade farmacológica contendo como substâncias activas partes aéreas ou subterrâneas de plantas, ou de outra matéria vegetal e as suas combinações no estado natural ou após transformação galénica;
    • O material vegetal inclui plantas fragmentadas ou em pó, sumos, tinturas, gomas, extratos,  óleos, essências e qualquer outro material desta natureza ou produtos que sejam obtidos por processos que envolvam fracionamento purificação ou concentração;
    • Os medicamentos à base de plantas podem conter para além dos produtos ativos, excipientes;
    • Medicamentos contendo produtos de origem vegetal combinados com produtos químicos ativos farmacologicamente mesmo que sejam isolados a plantas, não são considerados medicamentos à base de plantas.

    Hoje, a fitoterapia deixou de se fundamentar no uso tradicional passando ao contrário do que se verificava anteriormente, a estar cada vez mais apoiada nos aspetos da qualidade, da eficácia e da segurança