O que é a Fitoterapia ?

Fitoterapia

Fitoterapia é um termo cunhado pelo médico francês Henri Leclerc no início do século 20, um neologismo formado a partir de duas palavras gregas: phytón (planta) e therapeía (tratamento).

Etimologicamente, portanto, fitoterapia refere-se ao tratamento de doenças pelas plantas. A fitoterapia é atualmente definida como a ciência que estuda o uso de produtos de origem vegetal para fins terapêuticos, seja para prevenir, atenuar ou curar uma doença.

A evidência científica da Fitoterapia

Existe uma base científica que apoia a eficácia de muitos produtos fitoterápicos para determinadas indicações. O lugar que a fitoterapia deve ocupar na terapêutica deve ser aquele para o qual provou sua utilidade. A eficiência é alcançada apenas com o uso adequado de preparações fitoterápicas, tanto em termos das indicações, bem como à forma de administração.

É necessário serem medicamentos com qualidade, segurança e eficácia comprovada. 

A informação rigorosa e confiável é muito importante para os profissionais de saúde, bem como proporcionar-lhes a oportunidade de adquirir uma sólida formação em Fitoterapia para que corretamente seja prescrita, aconselhada ou dispensada.

Tendo em conta a globalização dos medicamentos fitoterápicos, a União Europeia tomou decisões tendo em conta os seguintes pontos:

  • Serem produtos com atividade farmacológica contendo como substâncias activas partes aéreas ou subterrâneas de plantas, ou de outra matéria vegetal e as suas combinações no estado natural ou após transformação galénica;
  • O material vegetal inclui plantas fragmentadas ou em pó, sumos, tinturas, gomas, extratos,  óleos, essências e qualquer outro material desta natureza ou produtos que sejam obtidos por processos que envolvam fracionamento purificação ou concentração;
  • Os medicamentos à base de plantas podem conter para além dos produtos ativos, excipientes;
  • Medicamentos contendo produtos de origem vegetal combinados com produtos químicos ativos farmacologicamente mesmo que sejam isolados a plantas, não são considerados medicamentos à base de plantas.

Hoje, a fitoterapia deixou de se fundamentar no uso tradicional passando ao contrário do que se verificava anteriormente, a estar cada vez mais apoiada nos aspetos da qualidade, da eficácia e da segurança

Tipos de Ansidade

Tipos de Ansiedade

São apresentados diferentes tipos de ansiedade e os principais sintomas:

Ataque de pânico

Uma onda de repentina de intensa apreensão, medo, terror, com sintomas físicos como falta de ar, palpitações e dores no peito.

Estado de pânico

Ataques recorrentes de pânico que surgem de repente e sem aviso, causando preocupação consistente. Os ataques costumam ocorrer sem razão aparente.

Fobia específica

Ansiedade substancial provocada pela exposição objetos ou situações particularmente temidas.

Fobia social

Ansiedade substancial provocada por certas situações sociais o desempenho diante de um grupo.

Perturbação obsessivo-compulsiva

Pensamentos perturbadores recorrentes e comportamentos repetitivos incontroláveis que pretendem reduzir a ansiedade provocadas por esses pensamentos. Os sintomas duram mais de 1 hora por dia e provocam uma perturbação significativa ou interferem com o funcionamento normal.

Stress pós-traumático

Pensamentos perturbadores, raiva e outros sintomas de ansiedade que ocorrem durante mais de 1 mês após uma grave experiência traumática ou ameaçadora para a vida.

Stress agudo

Sintomas de ansiedade que duram até um mês após uma experiência traumática.

Ansiedade generalizada

Ansiedade excessiva e preocupação por causa de uma série de acontecimentos na maioria dos dias, durante pelo menos 6 meses. Podem ocorrer sintomas físicos como tensão muscular, aumento da pulsação e tonturas.

Ansiedade provocada por um problema médico

Ansiedade pronunciada, ataques de pânico, obsessões ou compulsões provocadas por um problema de saúde.

Ansiedade induzida por substâncias

Ansiedade pronunciada ataques de pânico, obsessões ou compulsões provocadas por um medicamento, abuso de drogas ou exposição a uma toxina.

As pessoas com problemas de ansiedade têm preocupação e medo em situações com relativamente inofensivas. São hipersensíveis à possibilidade de perigo, mas a sua extrema vigilância não serve qualquer finalidade.

É possível viver com uma ansiedade ligeira. Mas quando esta se toma suficientemente grave a ponto de interferir com a vida diária o tratamento em geral a única forma de controlar a perturbação. As opções de tratamento incluem medicação, psicoterapia e terapias naturais.

Stress

Stress

O que é stress?

O stress pode definir-se mais amplamente como uma reação física automática a qualquer estímulo que exija ajuste à mudança. Seja um inesperado acidente de viação, uma discussão acalorada ou as dores de uma artrite reumatóide.

Cada ameaça real ou detetada, desencadeia no organismo humano uma cascata de hormonas de stress que produzem mudanças fisiológicas bem organizadas.

Exemplos das reações fisiológicas ao stress são o aumento da frequência cardíaca, aumento da tensão muscular, a respiração acelerada e a transpiração.

 

Resposta fisiológica ao stress

 

O stress começa com um sinal no hipotálamo que é uma rede de nervos ligados ao resto do corpo através do sistema nervoso autónomo que rege as funções involuntárias do corpo tais como a respiração, a pressão arterial, o ritmo cardíaco, a dilatação ou contração dos vasos e as pequenas condutas de ar dos pulmões chamadas bronquíolos.

Divide-se em sistema nervoso simpático que percorre o corpo em resposta a perigos detetados e em sistema nervoso parassimpático que acalma o corpo depois do perigo de ter passado.

Quando hipotálamo processa certas informações através de um acontecimento que desencadeia stress, envia um mensageiro químico chamado fator de libertação de corticotrofina (CRP) até a hipófise. As células na hipófise são estimuladas enviando o seu próprio mensageiro químico, a hormona adrenocorticotrófica (ACTH) para as glândulas suprarrenais que injetam cortisona na corrente sanguínea.

Doses de adrenalina e noradrenalina são também libertadas pelas glândulas suprarrenais por todo o corpo pelo sistema nervoso simpático.

A estas hormonas chamam-se as hormonas do stress que correm pela corrente sanguínea para diferentes partes do corpo preparando-o para lutar ou fugir. A respiração acelera na medida em que o corpo recebe oxigénio extra. Os sentidos ficam aguçados, como a visão e audição tornando um individuo mais atento.

Estas respostas são úteis no caso de se enfrentar um desafio ou um perigo em que forças extra são necessárias como, por exemplo, fugir de um fogo, terramoto ou outro qualquer tipo de ameaça.

 

Ultrapassar o stress: lidar com a ansiedade e a depressão

 

Por norma o desenvolvimento de stress deriva ou provoca ansiedade e depressão. Serão necessárias estratégias para produzir algum alívio, no entanto, há ocasiões em que é necessário consultar um psiquiatra ou um psicólogo.

É necessária opinião profissional se a ansiedade é suficiente profunda que interfira com a vida diária:

  • Extrema preocupação ou medo na maior parte do tempo ou repetidos sentimentos de pânico;
  • Sentimentos irracionais de medo, susto ou perigo;
  • Frequentes doentes sintomas físicos – agitação, tremores, arrepios de frio ou a sensação de calor, tonturas, falta de ar ou vontade frequente de urinar – na ausência de uma ameaça racional;
  • Pensamentos recorrentes de infidelidade e comportamentos repetitivos descontrolados destinados a reduzir a ansiedade provocada por esses pensamentos;

 

De igual modo é importante opinião profissional se apresentar os seguintes sintomas de depressão:

 

  • Sentimentos prolongados de tristeza ou irritabilidade;
  • Perda de interesse em atividades que dantes apreciava;
  • Dormir ou comer de uma forma mais ou menos marcada do que o que é habitual;
  • Sentimentos de culpa de indignidade ou de impotência sentimentos de ansiedade incapacidade de se manter parado;
  • Dificuldades de concentração e na tomada de decisões;
  • Pensamentos recorrentes de morte ao suicídio são sintomas de depressão que merecem uma atenção profissional imediata.

 

 

Reações negativas ao stress

 

Cada pessoa terá a sua forma pessoal de lidar com momentos de stress. algumas dessas formas são provavelmente saudáveis como contactar um amigo preparar um jantar agradável deitar-se mais cedo do que habitual.

Outras formas não ser tão benignas. Com demasiada frequência as pessoas automedicam-se adotam outros comportamentos não saudáveis numa tentativa de aliviar a pressão que sente e, por vezes, adotam uma série de comportamentos que são um alerta do mal-estar:

  • Ficar horas infindáveis diante da televisão;
  • Comer em excesso ou aumentar de peso;
  • Afastar-se dos amigos ou, inversamente, adotar uma vida social intensa para evitar enfrentar os próprios problemas;
  • Deixar de comer, perder peso ou dormir em demasia;
  • Começar a beber álcool em excesso;
  • Descarregar a tensão sobre outros;
  • Começar a fumar ou fumar mais do que o habitual;
  • Tomar medicamentos ou drogas que prometem alguma forma de alívio;
  • Tomar drogas perigosas ou ilegais.

 

Sinais de alerta de stress

 

De seguida são mencionados alguns sinais de alerta de stress sendo divididos em sintomas físicos, comportamentais, emocionais e cognitivos.

 

Sintomas físicos

  • Músculos contraídos ou tensos em especial no pescoço e ombros
  • Dores nas costas
  • Cefaleias
  • Problemas com o sono
  • Cansaço
  • Ritmo cardíaco acelerado

 

Sintomas comportamentais

  • Ranger de dentes
  • Dificuldades em cumprir responsabilidades laborais
  • Excessiva atitude crítica
  • Agitação
  • Alimentação desequilibrada

 

Sintomas emocionais

  • Choro
  • Sensação dominante de tensão
  • Irritabilidade
  • Dificuldades em descontrair

 

Sintomas cognitivos

  • Pensamentos de ansiedade
  • Medo por antecipação
  • Preocupação constante
  • Deficiente poder de concentração